12 agosto 2015

Morando Juntos



Há dois meses saí da casa dos meus pais para morar com meu noivo. Como os mais próximos andam me enchendo de perguntas sobre como isto está funcionando, decidi colocar aqui alguns detalhes que precisam ser considerados antes de tomar uma decisão tão importante!

1 – Motivação

No meu caso, havia acabado de ser pedida em noivado, e o Álvaro, meu noivo, sempre deixou claro o quanto queria que eu me juntasse à ele, já que ele já mora sozinho. Além disso, preciso admitir que costumo me dar muito bem com meus pais, mas chegou um momento em que ser completamente dependente começou a me incomodar. Na minha nova casinha, consigo me concentrar mais nos meus serviços (à propósito, sou freelancer), além de achar muito mais interessante ter um local onde eu posso decorar do meu jeito.
Eu estava bastante animada em adquirir um novo estilo de vida, e posso dizer que isso só me ajudou. Meu relacionamento está mais animado e se existe uma fase de enjoo, ela ainda está longe. Sempre fazemos coisas para ajudar um ao outro, e agora mais do que nunca. Além disso, as melhoras também se estenderam ao meu relacionamento com meus pais. Como não fico mais tanto tempo com eles, o pouco tempo que ficamos, nunca é se estressando. Todo mundo saiu ganhando nesse ponto.

2 – Contas à pagar

Mas como nem tudo são flores, as coisas começaram a pesar no meu bolso. Eu nunca aceitaria sair de casa para aceitar que meu noivo pagasse tudo. Se de certa forma já me incomodava ser completamente dependente dos meu pais, quanto mais de outra pessoa que é muito mais recente na minha vida do que eles. E viver em São Paulo não é fácil. Muito longe disso. O custo de vida é bastante alto, então é preciso fazer das maiores estripulias para não cair da corda bamba.
Ainda que não pense morar com seu namorado, se está pensando em sair de casa, é uma boa alternativa um amigo que tenha hábitos próximos dos seus. Morar sozinho implica em muitas dívidas e muito planejamento e tudo fica mais fácil quando tem alguém para partilhar o drama com você.

3 – Já era assim?

Um dos maiores problemas é que a maioria das pessoas parecem “mudar” depois de dividirem a mesma casa. Já vi muita gente reclamando que fulano não era assim antes de morarem juntos. É muito diferente estar sob o mesmo teto, não adianta negar. Meu caso foi um caso à parte, já que muitas vezes eu passava três ou quatro dias seguidos na casa do Álvaro. Ainda assim, é algo a se preocupar. Ter alguém com hábitos higiênicos diferentes do seu sempre será difícil, pois enquanto você acha que a pia deve estar sempre limpa, o outro fala que está cansado, para deixar para amanhã. Depois você percebe que a pessoa passa horas no banho, te obrigando a madrugar se quiser ir cheiroso para o serviço.
Não adianta, enquanto não morar com a pessoa, você nunca saberá se conseguirá se acostumar com a personalidade dela. Ou seja, se não for morar com alguém com hábitos próximos dos seus, é melhor nem pensar na possibilidade. Imagina a confusão uma pessoa festeira morando com uma que não cultua nada além de meditação? Se você é festeiro, procure alguém que seja tanto quanto você. Se é reservado, procure alguém que prefere um filminho ou livros. Dessa forma, não trará problemas nem para si e nem para ninguém.

São dicas de primeira viagem, e acredito que dois meses é pouco tempo para conseguir passar a impressão de que, sem dúvidas, foi o melhor a se fazer, mas os manterei atualizados com próximos posts!


Qualquer outra dica ou observação será bem-vinda, deixe nos comentários!

2 comentários:

  1. Aline essa com certeza é uma decisão e tanto hein?! E no seu caso acho que foi mais que normal, afinal, logo vocês se casam. Espero que dê tudo certo e que esse seja o começo de uma experiência incrível para vocês dois. Beijos..

    www.itszabella.com

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  2. Obrigada Isa ;D Realmente, não é uma decisão rápida ou fácil hahaha mas com certeza é interessante!

    Beijos!

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