Há dois meses saí da casa dos meus pais para morar com meu
noivo. Como os mais próximos andam me enchendo de perguntas sobre como isto
está funcionando, decidi colocar aqui alguns detalhes que precisam ser
considerados antes de tomar uma decisão tão importante!
1 – Motivação
No meu caso, havia acabado de ser pedida em noivado, e o
Álvaro, meu noivo, sempre deixou claro o quanto queria que eu me juntasse à
ele, já que ele já mora sozinho. Além disso, preciso admitir que costumo me dar
muito bem com meus pais, mas chegou um momento em que ser completamente
dependente começou a me incomodar. Na minha nova casinha, consigo me concentrar
mais nos meus serviços (à propósito, sou freelancer), além de achar muito mais
interessante ter um local onde eu posso decorar do meu jeito.
Eu estava bastante animada em adquirir um novo estilo de vida, e posso dizer
que isso só me ajudou. Meu relacionamento está mais animado e se existe uma
fase de enjoo, ela ainda está longe. Sempre fazemos coisas para ajudar um ao
outro, e agora mais do que nunca. Além disso, as melhoras também se estenderam
ao meu relacionamento com meus pais. Como não fico mais tanto tempo com eles, o
pouco tempo que ficamos, nunca é se estressando. Todo mundo saiu ganhando nesse
ponto.
2 – Contas à pagar
Mas como nem tudo são flores, as coisas começaram a pesar no
meu bolso. Eu nunca aceitaria sair de casa para aceitar que meu noivo pagasse
tudo. Se de certa forma já me incomodava ser completamente dependente dos meu
pais, quanto mais de outra pessoa que é muito mais recente na minha vida do que
eles. E viver em São Paulo não é fácil. Muito longe disso. O custo de vida é
bastante alto, então é preciso fazer das maiores estripulias para não cair da
corda bamba.
Ainda que não pense morar com seu namorado, se está pensando em sair de casa, é
uma boa alternativa um amigo que tenha hábitos próximos dos seus. Morar sozinho
implica em muitas dívidas e muito planejamento e tudo fica mais fácil quando
tem alguém para partilhar o drama com você.
3 – Já era assim?
Um dos maiores problemas é que a maioria das pessoas parecem
“mudar” depois de dividirem a mesma casa. Já vi muita gente reclamando que fulano
não era assim antes de morarem juntos. É muito diferente estar sob o mesmo
teto, não adianta negar. Meu caso foi um caso à parte, já que muitas vezes eu
passava três ou quatro dias seguidos na casa do Álvaro. Ainda assim, é algo a
se preocupar. Ter alguém com hábitos higiênicos diferentes do seu sempre será
difícil, pois enquanto você acha que a pia deve estar sempre limpa, o outro
fala que está cansado, para deixar para amanhã. Depois você percebe que a
pessoa passa horas no banho, te obrigando a madrugar se quiser ir cheiroso para
o serviço.
Não adianta, enquanto não morar com a pessoa, você nunca saberá se conseguirá
se acostumar com a personalidade dela. Ou seja, se não for morar com alguém com
hábitos próximos dos seus, é melhor nem pensar na possibilidade. Imagina a
confusão uma pessoa festeira morando com uma que não cultua nada além de
meditação? Se você é festeiro, procure alguém que seja tanto quanto você. Se é
reservado, procure alguém que prefere um filminho ou livros. Dessa forma, não
trará problemas nem para si e nem para ninguém.
São dicas de primeira viagem, e acredito que dois meses é
pouco tempo para conseguir passar a impressão de que, sem dúvidas, foi o melhor
a se fazer, mas os manterei atualizados com próximos posts!
Qualquer outra dica ou observação será bem-vinda, deixe nos
comentários!
Aline essa com certeza é uma decisão e tanto hein?! E no seu caso acho que foi mais que normal, afinal, logo vocês se casam. Espero que dê tudo certo e que esse seja o começo de uma experiência incrível para vocês dois. Beijos..
ResponderExcluirwww.itszabella.com
Obrigada Isa ;D Realmente, não é uma decisão rápida ou fácil hahaha mas com certeza é interessante!
ResponderExcluirBeijos!