"Bem, eu sempre fui muito chegada
a amores meio platônicos. Se gostava de um cara, (ou uma menina), muito mesmo,
nem sequer tentava me aproximar. Ficava me lamentando por quem eu amava não me
amar e ia me consolar com outras pessoas, com as quais acabava namorando. Deu
pra entender? Pois é, o que acontece é que todos os meus namorados e namorada
foram como steps pras minhas desilusões amorosas. Meus maiores amores tinham
sido apenas aventuras. Pelo menos até o começo do ano passado.
Eu tinha acabado de começar
naquela escola e tinha uma menina que vivia falando de como sua vida era chata
e como seu irmão era escroto. Acabamos nos tornando boas amigas (não amigas de
verdade, mas boas amigas), e com o tempo eu passei a frequentar a casa dela
vezes o suficiente pra acabar conhecendo o irmão escroto que era na verdade um
boy moreno, altíssimo, super sarado e muito metido. Eu nunca tinha me metido
com um cara desses, e surgiu então um tesão/antipatia que eu guardava só pra
mim, sem contar pra minha colega. Aquela
velha necessidade de um step, que acabou sendo ele próprio, já que eu estava
sofrendo na época com desilusões bobas.
Eu continuava frequentando a casa
dela normalmente e até dormindo lá às vezes. Eu tinha insônia e o irmão gostoso
dela só chegava no comecinho da
madrugada. Eu ficava acordada no quarto dela e ele ficava jogando na sala. Às
vezes eu passava por ele pra ir ao banheiro, e algumas dessas vezes, não
propositalmente, eu estava só de pijamas ou blusas sem nada por baixo. Tente
entender que eu não achava que fosse atraente o suficiente para que ele
reparasse na minha bunda ou peitos, só usava os meus pijamas habituais, sem
pretensões. Mas ele reparava, e um dia quando ele chegou em casa, me recusei a
ir pro quarto. Ele acabou sendo muito educado e nós jogamos um pouco de vídeo
game, depois assistimos uns filmes e, ainda tento me explicar como foi que, (por
iniciativa minha), acabamos assistindo um pornô. Daí pra frente foi só tesão
contido, já que o brutamontes era, na verdade, um gentleman.
Dormi na casa dela outras vezes. Com o tempo acabei me tornando próxima dele, jogávamos cada vez mais juntos e
assistíamos filmes cada vez mais grudados. Éramos só nós dois dividindo a
madrugada na casa adormecida. Eu com
minha incrível capacidade de só falar besteira às vezes o deixava estarrecido,
ou envergonhado, ou excitado... Ele com aquele corpo escultural e aqueles olhos
castanhos maravilhosos que quase me matava de tesão. Um dia ele, muito tímido,
tomou a iniciativa e me beijou.
Depois desse dia trocamos
telefones, e ele passou a querer me ver todos os dias e ia me encontrar no
estacionamento do prédio onde eu morava durante as nossas madrugadas. Eu
passava o dia só esperando a madrugada chegar.
Não deu uma semana, o gostoso me
pediu em namoro e eu, acredite se quiser, não aceitei. Eu tinha acabado de sair
de um relacionamento e também me sentia culpada pela colega que me acolhera em
sua casa sem saber que eu daria o bote em seu irmão. Fiquei protelando, mas
percebi que ele não transaria comigo antes que eu fosse dele. Inacreditável, eu
digo até hoje pra mim mesma sempre que lembro dele duro feito uma pedra e dizendo
que tinha que ir embora porque já tava tarde. Esse cara me fez sofrer,
desesperada, sem saber por que ele não queria fazer sexo. Eu tinha certeza que
ele só não me queria, mas por que então tinha me pedido em namoro? Eu, que
nunca consegui manter a língua dentro da boca, acabei perguntando e ele disse
que não queria que eu pensasse que ele só queria sexo, que precisava que eu
soubesse que ele me queria por inteiro e só pra ele. Quem diria que o grandão
era sensível?!
Aceitei o tal pedido há dois anos
e nós estamos sendo muito felizes até hoje. Me assusto quando penso que tudo
aconteceu em menos de quinze dias, e hoje parece que nós sempre estivemos
juntos.
Ele me curou das minhas
desilusões e me deu o melhor sexo que eu já experimentei, além de ser um amigo
e companheiro fiel pra todas as horas, sem exceção. Ele é, de longe, meu maior
amor.
Não sei se estaremos juntos para
sempre, mas se não estivermos eu pelo menos vou poder dizer que eu já fui muito
amada e muito feliz. E se estivermos, bem, sempre vai haver um sorriso no meu
rosto."
- Marina, 20 anos.
Ain que lindo, adoro ler histórias desse tipo, principalmente com finais felizes hehe
ResponderExcluirQuem sabe uma hora também não envio a minha! haha
beijos
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Mto lindo ne? hahah
Excluirmanda simmmm, manda manda =)
beijoss